Xilogravura Dia e noite (1938)
A exposição possibilita também experiências interativas que facilitam o entendimento dos efeitos óticos e de espelhamento que o desenhista e gravador aplicava em seu trabalho.
Litografia Autoretrato no espelho esférico (1950)
Esta é uma oportunidade única pois existem no mundo apenas três coleções de obras de Escher. Além disso. as gravuras são muito frágeis. Segundo explicou o curador da mostra, Pieter Tiabbes, depois dessa exposição as peças só poderão ser exibidas daqui a quatro anos.
Xilogravura Oito cabeças (1922)
Xilogravura Menor e menor (1958)
A observação de mosaicos mouros, durante uma viagem à Espanha, com o entrelaçamento das figuras formando padrões geométricos sofisticados provocou o interesse pelas possibilidades de divisão dos planos, com ajuda dos princípios da matemática. A partir de uma malha de polígonos, regulares ou não, ele foi realizando mudanças, sem entretanto alterar a área da figura original. Assim surgiam rostos, animais, entrelaçados de tal modo que se tornavam imobilizados.
Litografia Subir e Descer (1960)
O jogo com o plano bidimensional é outra característica desses trabalhos, especialmente na transformação do espaço, que é tridimensional. "Adoramos o caos porque sentimos amor em produzir ordem", dizia o autor, que, se considerando um artista gráfico, passou ao largo do desprezo de quem, à sua época, não aceitava seu trabalho como arte.
O mundo mágico de Escher
Local: CCBB Brasília - SCS Trecho 2
Período: 12/10 a 26/12/2010
Horário: terça a domingo. das 9h às 21h