Sobre este blog

Sobre o blog

Agenda é um objeto de primeira necessidade. Nunca joguei uma fora, embora os telefones mudem e as pessoas também. Mas já perdi muitas desde que passamos a confiar nossas vidas ao aparelho celular, esses seres praticamente animados que passaram a habitar nossas bolsas - de fato nossas vidas: tenho três, ligados 24 horas, mas o serviço de telefonia é péssimo (3G?, três gatos, talvez!) e preciso ficar andando com o aparelho, tantando sair da "área de sombra" que as operadoras usam sempre como desculpa para o mau serviço. IPhone, BlackBerry, Skype, GTalk, MSN, Twitter, Facebook. Não consigo dominar um recurso tecnológico e já há mais dez circulando. MySpace, Google Wave, Buzz, RSS.
Celulares, já perdi vários, ou eles perderam a memória, por uma razão ou outra e lá se foram meus contatos - até o advento do IPhone (sou uma Mac maníaca) que resolveu meus problemas. Sincronizo com meu MacBook Air e não perco mais a agenda.
Apesar de todos esses percalços,  há anos os amigos ligam para pedir uma sugestão de restaurante para levar o executivo alemão que quer provar a culinária brasileira, mas precisa evitar a multidão da churrascaria; para saber quem é o último nome em plástica de rosto (não sou obsecada com juventude - longe disso - nem hipocondríaca, mas nunca abandono o vício de repórter e estou sempre anotando nomes e telefones); outros estão de viagem marcada para a Itália e pedem a indicação de um restaurante exclusivo em Veneza e um hotelzinho histórico em Perugia. Sou uma generalista, com especialização em nada, mas ainda me ligam para saber se cabernet sauvignon combina com ostras. (Nããããoooooooo!!!!!!!! Sirva uma Cristal, ou um bom espumante brut nacional - temos vários premiados - se a visita ao shopping foi muito extravagante.)
Resumo da ópera: porque não abrir a agenda, dividir com "mais" amigos alguns achados, lugares quase secretos, talentos descobertos? Essa é a ideia do blog, que vai falar de coisas boas, com ou sem logos; falar de tendências; falar de luxos, com preços altos ou sem custo, mas impagáveis; falar de savoir vivre. Simples assim.