Bigonha: dos crimes de colarinho branco aos acordes do piano
Caymmi irá concorrer, na grande noite de premiação, na próxima quarta-feira, 13 de junho, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com Gilson Peranzzetta, arranjador do álbum “Iluminado”, de Dominguinhos, e Mário Adnet, pelo trabalho no álbum “+Jobim Jazz”, de Mário Adnet. Dori Caymmi assina também a regência do álbum que reúne faixas de MPB com acordes de bossa nova e jazz, compostas pelo pianista.
Antônio Carlos Bigonha, formado em piano clássico, havia deixado a música como hobby quando ingressou na Faculdade de Direito da UnB e veio a se destacar nos anos 90 quando, como procurador da República e integrante do Ministério Público Federal, passou a atuar em ações contra improbidade e crimes do colarinho branco em Brasília. Na década seguinte resgatou a veia musical e começou a compor para piano, lançando o primeiro disco em 2004, “Azulejando”, com a participação especial de Toninho Horta, Juarez Moreira, Marina Machado, Flávio Henrique.
Antônio Carlos Bigonha, formado em piano clássico, havia deixado a música como hobby quando ingressou na Faculdade de Direito da UnB e veio a se destacar nos anos 90 quando, como procurador da República e integrante do Ministério Público Federal, passou a atuar em ações contra improbidade e crimes do colarinho branco em Brasília. Na década seguinte resgatou a veia musical e começou a compor para piano, lançando o primeiro disco em 2004, “Azulejando”, com a participação especial de Toninho Horta, Juarez Moreira, Marina Machado, Flávio Henrique.
Bigonha ganhou espaço no cenário musical brasileiro. Nana Caymmi gravou uma música de sua autoria, “Confissão”, em seu mais recente disco, “Sem Poupar Coração”, lançado pela Som Livre. Bigonha participou da produção do CD “Flor de Pão”, de Simone Guimarães, lançado com o selo Biscoito Fino, cuja faixa-título do disco é de sua autoria. O trabalho foi indicado ao Grammy Latino em 2009. Em 2004, ele foi o vencedor do IV Festival BDMG Instrumental, em Minas Gerais. Suas músicas recebem influência de compositores que vão de Ernesto Nazaré a Tom Jobim, mescladas ao conhecimento de quem estudou, em sua formação clássica, os prelúdios de Chopin e Debussy.
Foto: Erivelton Viana