O junco, fibra natural nativa da Floresta Amazônica, muito utilizada para a confecção de cestos, redes, cordas e outros produtos artesanais, tem sido um dos materiais mais utilizados pela marca brasiliense de bolsas Confraria. A novidade é que para a coleção do Verão 2011, a equipe de criação dirigida por Ana Paula Ávila conseguiu tingir o junco por um processo orgânico, seguindo a proposta ambiental da empresa.
O resutado são peças de tiragem limitada trabalhadas com couro, cristais Swarovski e metais exclusivos, com banho de ouro, desenvolvidos para cada coleção.
Ana Paula assegura que o cipó utilizado segue o conceito de sustentabilidade, extraído por comunidades indígenas amazônicas sob acompanhamento dos órgãos de fiscalização e depois vendidas a comunidades, onde cada artesão tece apenas uma peça por dia. A estilista acompanha o processo e oferece capacitação aos artesãos para garantir a qualidade do material. Ela explica que a produção das bolsas da Confraria resultou na melhora do padrão de vida desses profissionais.
Chifre de boi e peles exóticas, certificadas pelo Ibama, corantes naturais e couros isentos de tratamento com cromo são materiais constantes nas criações da Confraria, que completa doze anos e tem seus produtos à venda França, Espanha, Grécia, Itália, Japão, Nigéria, Arábia Saudita e nos Emirados Árabes.
Confraria
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